quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Algumas curiosidades sobre os 400 metros com barreiras


Actualmente a prova dos 400 metros com barreiras na categoria de seniores é constituída por 10 barreiras, sendo que, a distância da partida à primeira barreira é de 45 metros, entre as restantes barreiras 35 metros, da última barreira até à meta é de 40 metros. A altura das barreiras é 0,914 metros para os homens e 0, 76 metros para as mulheres. Os três melhores atletas mundiais masculinos normalmente correm entre os 47 e 48 segundos, e as três melhores femininas entre os 52 muitos, e os 53 segundos. O actual recorde do mundo masculino pertence a Kevin Young dos EUA com 46,78 segundos e o feminino a Yuliya Pechonkina da Rússia com 52,34 segundos. Os melhores atletas portugueses de sempre nesta disciplina são; no sector masculino, Pedro Rodrigues e o Carlos Silva ambos com 48,77 segundos e no sector feminino, Maria do Carmo com 56,25 segundo e Patrícia Lopes com 57,05. O grande responsável pelo progresso desta disciplina em Portugal foi José Carvalho, que como atleta foi 5º classificado na final dos Jogos Olímpicos de Montreal em 1976 e mais tarde como treinador desenvolveu um método de treino com excelentes resultados. Foi o treinador de Carlos silva, Pedro Rodrigues, Maria do Carmo, entre outros de enorme valia. Esta prova a nível internacional tem algumas curiosidades, como por exemplo, a de ser a prova que um atleta negro, pela primeira vez ganhou uma medalha olímpica. O seu nome é George Poage e em 1904 foi medalha de bronze. Também foi nesta prova que aconteceu a primeira campeã olímpica africana, a marroquina Nawal el Moutawakel no ano de 1984 em Los Angeles. Através deste êxito a atleta junta-se a uma organização recentemente formada contra a segregação e discriminação das mulheres no desporto “ todo o atleta homem ou mulher encontra a recompensa no êxito do seu esforço e no olhar que o mundo inteiro lhe dedica” . Mas como é que isto tudo começou? Segundo reza a história este género de prova aparece nas Ilhas britânicas e nos Estados Unidos na distância de 300 Jardas (274 metros) com 10 barreiras e 440 jardas com 10, 12, 15 e até 20 barreiras, que normalmente tinham a altura de 76,4 cm. Fala-se também de uma corrida de 440 jardas com 15 obstáculos de altura desconhecida, em 1857, na Universidade de Dublin. A prova com distâncias métricas tem a sua origem na Europa. Segundo parece a prova dos 400 metros barreiras disputava-se na Hungria em 1870 e em França desde 1888. Segundo o historiador Hoke, no campeonato nacional de 1893 em Paris, a corrida realiza-se com 10 barreiras separadas entre si com 35 metros, com a primeira a 45 metros da partida. Hoke não cita a altura do obstáculo. A nível de campeonatos nacionais começou a aparecer na Bélgica 1912,Itália 1913, Suécia, GB e EUA 1914. a prova aparece na segunda Olimpíada em Paris 1900 com as distâncias métricas referidas anteriormente e com a barreira à altura de 3 pés ( 91,4 cm) por influencia dos ingleses. Na terceira Olimpíada em ST Luís 1904, as barreiras tinham a altura de 2,5 pés (76,2 cm), habitualmente utilizados nos EUA. Isto explica que o vencedor, o americano Hillman, tenha feito um formidável tempo para a época de 53 segundos. Distância entre barreiras 40 jardas (36,57 metros) Na quarta Olimpíada Londres 1908, volta a utilizar-se a barreira com 91,4 cm de altura e torna-se então oficial. Alguns autores crêem que foi apenas em Londres que se utilizaram pela primeira vez as distâncias métricas entre barreiras. No sector feminino esta prova começa a disputar-se no continente Europeu no início da década de 70, mas só é oficializada pela AEA em 1977 (Taça da Europa) e 1978 (CE de Praga). A IAAF é ainda mais cautelosa a nível mundial. Em 1971 permite a homologação do recorde do mundo como prova oficial (o 1º,56,51 segundos da polaca Kacperczyk a 3-07-74), mas foi necessário esperar por 1984 em Los Angeles, para a sua incorporação Olímpica. Além da preocupação técnica da passagem da barreira o factor onde houve uma maior preocupação foi no número de passadas entre barreiras. Já em 1934 Glenn Hardin recordista mundial com 50.6 e campeão Olímpico em 1936, é o primeiro atleta a dar 15 passadas entre barreiras sendo isto aceite pelos outros atletas como norma a partir de então. O soviético Sadorski é o primeiro treinador, no início dos anos 50 que utiliza com os seus atletas o ritmo de 13 passadas. Em 1953, Lituyev, vice campeão olímpico em Helsínquia estabelece um recorde mundial com 50.04, passando do 2º à 8 barreira com 13 passadas e em 15 passadas as últimas duas. Em 1956 Glenn Davis, campeão olímpico em Melbourne, estabelece um novo recorde com 49,5 correndo até à 7ª barreira com 13 passadas, e depois 15.Dois anos mais tarde coloca o recorde do mundo em 49,2, fazendo 15 passadas entre todas a s barreiras. Foi também o primeiro a utilizar intencionalmente a perna esquerda no ataque à barreira para tirar vantagem da corrida em curva. Em 1972 Akii-Bua vencedor em Munique com 47.82 recorde mundial fez na final, 13 passadas até à 5ª,barreira 14 passadas até à 9ª barreira e 15 passadas até à 10ª barreira Em 1976. Edwin Moses, vencedor em Montreal com 47.64 recorde mundial, correu todas as barreiras com 13 passadas. Nos femininos a técnica de transposição da barreira é muito semelhante à masculina, normalmente fazem 22 a 23 passadas da partida à primeira barreira e um ritmo entre barreira de 15 a 16 passadas, isto a nível da elite. A ideia deste artigo continua a ser a de ajudar alunos a quem lhes é pedido para escreverem sobre a história de uma prova do atletismo. Não menciono bibliografia, porque a minha ideia é ajudar e não fazer o trabalho, mas penso que deixo muitos dados para poderem pesquisar. Para terminar um agradecimento a mim que facultei os documentos a mim mesmo para escrever este artigo. eheheheh

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hedonismo - Prazer em ter Prazer?




O hedonismo é uma teoria ou doutrina filosófica que afirma ser o prazer o supremo bem da vida. No dicionário também encontramos numa das muitas definições :“ tendência para agir de maneira a evitar o que é desagradável e a atingir o que é agradável”

Eu pela minha parte gostaria de ser hedonista e penso que a maior parte das pessoas também. Mas o que é que nos impede de assumirmo-nos como hedonistas? Eu penso que é a palavra prazer, que habitualmente conotamos com erotismo, sedução, satisfação de tendências sensíveis ou sensuais, gozo, volúpia, deixando o contentamento, bem-estar, acontecimento feliz, bom êxito etc. para definição da palavra felicidade.

Então fica muito melhor dizer, eu vivo para ser feliz, do que dizer, eu vivo para ter prazer. Mas será que quando temos prazer não somos felizes? ou quando somos felizes não temos prazer? Continuando a divagar, eu acho que um hedonista militante tem que criar conceitos para a sua militância, tipo; Moral para mim é tudo o que me dá prazer, Imoral é tudo o que me faça sofrer. Também deve ter presente na sua filosofia que obter prazer, significa poder ter que preocupar-se com alguém ou com alguma coisa, pois os prazeres obtidos gratuitamente sem qualquer tipo de esforço, tendem a ser demasiado efémeros, e o que pretende esta filosofia, são prazeres que tenham longa duração.

Para sermos hedonistas praticantes, pois na teoria quase todos nós somos, é importante termos um trabalho que gostamos, tempo para fazer o que adoramos, dinheiro e saúde para satisfazer os nossos caprichos etc.

Mas será que só com estes atributos é que conseguimos ser hedonistas? Eu acho que não. O grande segredo está na capacidade para apaixonar-se, não obrigatoriamente por outra pessoa, mas por coisas simples. Apaixonar-se por livros, fazendo da leitura um prazer enorme, pelo cinema, pela fotografia, pela prática desportiva, fazendo do treino um momento de prazer único. Apaixonar-se pela música, pela poesia, pelas tertúlias com amigos, sei lá por quantas coisas podemos ter paixão.

O problema é só gostarmos das coisas, e não termos paixão, e quando só gostamos, raramente temos prazer.

Para sermos hedonistas é preciso separarmo-nos de muitos preconceitos sociais e religiosos, sermos desinibidos, e fundamentalmente não termos vergonha de dizer, eu vivo apaixonado e adoro sentir prazer.

Eu sei que há gente que encontra e limita o seu prazer na oração, no culto religioso, outros no seu trabalho, na família etc. mas, para ser um verdadeiro hedonista, não pode haver limitações para ter prazer, é preciso estar aberto à aventura e viver sempre na busca de novos prazeres.

Dito assim, até parece fácil viver para o prazer, mas não é. A maior parte de nós não foi educada para sentir prazer, mas para ter vergonha, ser submisso, cumpridor e mais uma tonelada de tretas, sendo que, praticamente tudo o que dá prazer, ou é pecado ou faz mal.

Eu ainda não sou hedonista, mas aos poucos vou criando ao meus pequenos momentos de prazer, e quem sabe se um dia chego a fundamentalista desta doutrina! Até lá vou divagando, que também é uma coisa que me dá muito prazer. eheheheh

sábado, 21 de novembro de 2009

Brincar aos treinadores




Mais uma brincadeira para os treinadores que estão iniciando-se na modalidade.

Vou mencionar alguns dados que eu acho importantes para a elaboração de um plano de treino para corredores de 100 metros. O raciocínio que vou seguir pode ser aplicado a qualquer outra prova.

A primeira coisa que vou fazer é analisar (pensar) a prova, identificando as fases que a compõem. Existem muitas formas de analisar a prova, alguns autores como Seagreve , apresentam seis fases para definir a prova. Saunders (2005) divide em cinco fases: Fase da reacção, Fase da saída dos blocos, Fase aceleração até à velocidade máxima, Fase de manutenção da velocidade horizontal, Fase da desaceleração. Tellez-1988; Movarec -1988; Bruggeman y Glad – 1990, Van Coppenolle et al. – 1990 Dellecluse et al.-1995 propõem quatro fases: Fase da entrada em acção, Fase de aceleração, Fase de velocidade máxima e Fase da resistência à máxima velocidade. Da bibliografia que consultei retirei de cada uma o que achei mais correcto e estruturei a prova em cinco fases. Sabendo que as fases diferem umas das outras nos seus mais variados parâmetros, vou identificar cada fase descrevendo a sua acção principal: Fase da partida – Habilidades motoras que produzem a força para o atleta vencer a inércia e começar a aceleração é composta pela saída dos blocos e as duas primeiras passadas. Fase da Aceleração positiva – Esta fase caracteriza-se por um ângulo da tíbia com o solo pequeno e um aumento progressivo da amplitude da passada durante 8 a 10 passadas. Fase de transição - São os últimas 7 ou 8 passadas da fase de aceleração , a técnica da corrida já é diferenciada da fase inicial, aumentado o ângulo da tíbia com o solo, e a velocidade continua a aumentar. Fase de velocidade máxima - Equilíbrio óptimo entre a frequência e a amplitude, dura mais ou menos 20 metros. Fase de desaceleração – Perda gradual de velocidade devido à fadiga. Diminui a frequência da passada e aumenta a amplitude. Uma vez identificadas as fases e descritas as suas principais acções, interessa saber a importância que cada uma delas pode ter no resultado final da prova. (Segundo Tellez, 1988) o tempo de reacção influí em 1%, saída dos blocos 5%, aceleração 64%, velocidade máxima 18% e a desaceleração (velocidade resistência) 12% . Também é importante saber a participação dos diferentes processos energéticos na prova dos 100 metros. (segundo, Zaciorski) o sistema aláctico 81%, o sistema láctico 15% e o aeróbio 4%. Embora existam muitos mais factores importantes para a elaboração de um plano de treino, com estes pequenos dados já dá para sabermos, com que distâncias devemos treinar cada fase e que importância devemos dar a cada uma na planificação. A nível metabólico, também ficamos a saber quando tempo devemos dedicar a cada sistema energético. Vou dar um exemplo da forma de trabalhar estes dados: Se vou treinar a fase de aceleração positiva, coloco de 8 a 10 marcas no chão, começando com a primeira marca a uma distância de três pés e meio da linha de partida e vou aumentando meio pé em cada marca até 8 pés , ficando 3,5 - 4 - 4,5 - 5 etc Em relação a todos os outros dados é só uma questão de criatividade.

domingo, 1 de novembro de 2009

História do atletismo em Portugal - Uma pequena ajuda


Aos alunos da area de desporto muitas vezes é pedido um trabalho sobre a história do atletismo em Portugal. Ao colocar este artigo , apenas quero ajudar com mais alguns dados sobre um tema onde infelizmente não abundam muitos elementos.
Dados retirados do 1º volume de “ Atletismo em Portugal 1910 – 1972” um livro publicado pelos elementos da Comissão Nacional de estatística: António Mina, Arons de carvalho, Vítor Gomes da Silva e com a contribuição das obras do Dr. Salazar Carreira o maior ”historiador” do atletismo nacional a as preciosas ajudas dos senhores Leonel Catarino, Pereira Duarte, Nelson Antunes e Cap. Santos Roldão.

1910 foi o ano dos 1º jogos olímpicos nacionais que se consideram ter sido os primeiros campeonatos de Portugal de atletismo.
1921 foi o ano da criação da federação portuguesa de atletismo
Data de 13 de Maio de 1904 o primeiro concurso de atletismo em pista de que encontrámos vestígios pelas nossas pesquisas; foi organizador o Lisbon Cricket Club, no seu campo da Cruz Quebrada, e nele participaram exclusivamente súbditos britânicos.
No ano seguinte ( 10 de Junho de 1905) o Campo Grande Futebol Clube, antepassado directo do actual Sporting, promoveu no seu campo da Alameda das Linhas de Torres, 27, uma festa reservada a convidados ( só assim se compreende que no intervalo fosse servido aos assistentes – numerosos e selectíssimos, segundo rezam os prelos da época – um “finíssimo lunch…) A festa foi dividida em duas partes, sendo a primeira preenchida com provas de atletismo e a segunda com provas hípicas.
Sabemos que já em Março precedente o clube de José Alvalade organizara outro festival semelhante, mas não conseguimos encontrar referências ao seu programa ou resultados
Os vencedores do certame atlético de Junho foram: corrida de velocidade Carlos Lamarão; corrida de resistência, José Manuel Barahona; e corrida de 100 metros com obstáculos , saltos em altura e comprimento, Fernando Pinto Basto. A única marca de que se encontrou referência foi a do salto em altura cujo vencedor transpôs 1,60 metros.
A prática do atletismo animou em 1906 ano em que o Clube Internacional de Futebol promoveu o primeiro torneio inter – clubes no seu terreno em Alcântara e no dia 11 de Novembro as agremiações convidadas receberam junto com o programa um regulamento técnico explicativo das condições em que cada prova seria disputada, documento muito curioso e ao qual teremos ocasião de fazer referencia.
Tomaram parte neste concurso representantes do internacional, Lisbon Cricket, Clube Naval Madeirense, Carcavelos Clube e Grupo de Futebol Cruz Negra.
Eis os nomes dos vencedores: corridas de 100 e 110 barreiras , Fernando Pinto Basto (C.I.F.) salto em altura C. Barley ( L.C.C..) com 1,52 met, lançamento de peso 5,5 kg Eduardo Pinto Basto(C.I.F.) com 9,80 met salto e comprimento C. Barley com 5,44 metros, corrida de 2500 metros Cooper (C.C..) luta de tracção, Clube Naval Madeirense.
Em Dezembro do mesmo ano o infante D. Afonso tomou a iniciativa de organizar no campo do velódromo de Palhavã outro concurso atlético cuja receita se destina a fins de beneficência. A concorrência foi numerosa e inscreveram-se, além dos clubes já citados, o Clube Naval de Lisboa, Velo clube, Real Ginásio, Sport Lisboa e Ateneu Comercial.
Todos os vencedores foram ingleses excepto o “ acelista” Francisco Cordeiro, que conseguiu ganhar a prova do salto com vara com 2,50 metros.
Em 7 de Junho de 1907 repetiu-se o festival, com idênticos objectivos sendo três as competições favoráveis aos portugueses: o lançamento do peso regulamentar, ganho pelo Hércules Manuel da Silveira, com modestíssimos 9,08 met, O lançamento do disco em que José Prego atingiu 24,80 metros
E prego atingiu 24,80 met e a corrida dos 100 metros que Fernando Pinto Basto venceu, creditado no tempo excelente e pouco crível de 11 segundos.
Volvidos mais alguns anos durante os quais coube aos estudantes o maior tributo da actividade para o atletismo vamos encontrar em 25 de Junho de 1910 o primeiro torneio oficial incluído no programa dos 1º Jogos Olímpicos Nacionais, oficialmente fiscalizados e organizados pela Sociedade Promotora de Educação Física Nacional, e cujos resultados oficialmente fiscalizados, portanto, considerados ponto de partida para a evolução dos recordes nacionais. ( in Salazar Carreira “ evolução dos recordes nacionais
A federação portuguesa de atletismo foi fundada em 5.11.1921 teve a sua primeira sede no largo trindade coelho, 22 – 2º em Lisboa, e foram seus sócios fundadores as associações de Lisboa e do Porto.
Teve vida efémera até 1925 ano em que realizou os primeiros campeonatos nacionais ( que tiveram a participação de 21 clubes e 243 atletas) porém, só em 25 .5 1929 é que viu oficializada a sua existência por alvará passado pelo governo civil de Lisboa.
Em 1922 realizaram-se os primeiros campeonatos regionais ( sul- norte)
Em 26 – 1 – 1923 realizou o primeiro congresso formal
Celebrou o primeiro encontro internacional em Madrid 1º Espanha – Portugal em 1925, sendo chefe da equipa nacional o Sr. Gentil dos Santos.
Em 1925 tiveram inicio os campeonatos de juniores – a nível regional - promovidos pelo Sporting Club de Portugal
Em 1926 filiou-se na federação internacional tendo feito representar-se no congresso da F.I.A.A. em Amesterdão pelo Sr. D. José do Carmo da Câmara, encarregado dos Negócios de Portugal na Holanda
Em 1927 passou a reger-se pelas leis da F.I.A.A.
Neste mesmo ano (1927) é criado o licenciamento oficial dos atletas, os quais requeriam autorização para praticar a modalidade, juntando uma certidão médica comprovativa das aptidões físicas. Esta licença era, tal como hoje, válida por um ano e o clube pelo qual se inscreviam era o seu até 31de Dezembro
No inicio da sua actividade em Portugal, os atletas eram divididos em juniores e seniores de acordo com as classificações obtidas nas provas realizadas e não por escalões etários.
Uma curiosidade: em 1912 não foi permitida a inscrição do atleta serafim Martins na prova da maratona por ser considerado profissional uma vez que, como peixeiro, fazia diariamente o percurso Costa da Caparica - Trafaria e regresso!...
Até 1913 consideram-se como campeonatos nacionais, os jogos olímpicos Nacionais em 1914 e 1915 passaram a ser os jogos desportivos nacionais
Os campeonatos nacionais passaram a ter classificação colectiva apenas a partir de 1944
Nota: Este livro foi-me facultado pelo amigo João Silva, que é quem mais sabe sobre a história do atletismo na Madeira.