segunda-feira, 22 de junho de 2009

Há dois mil e tal anos já havia quem pensasse assim


O texto que se segue “Revolução da alma” foi escrito pelo filósofo grego, Aristóteles no ano 360 Antes de Cristo. Se há dois mil e tal anos já havia quem pensasse assim, fico com a seguinte questão na minha mente: Afinal o que é que temos evoluído?

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregues a tua alegria,a tua paz,a tua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da tua vida és tu mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete o teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e procura a divindade que existe em ti. Deixa de colocar a tua felicidade cada dia mais distante de ti. Não coloques o objectivo longe demais das tuas mãos: abraça os que estão ao teu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, procura no teu interior a resposta para acalmar-te, tu és o reflexo do que pensas diariamente. Deixa de pensar mal de ti mesmo, e sê sempre o teu melhor amigo. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abre um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de ti, e tu estarás afirmando para ti mesmo que estás "pronto“ para ser feliz. Trabalha, trabalha muito a teu favor. Deixa de esperar a felicidade sem esforços. Deixa de exigir das pessoas aquilo que nem tu conquistaste ainda. Critica menos, trabalha mais. E não te esqueças nunca de agradecer. Agradece tudo o que está na tua vida neste momento (...) A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza (da vida)não consiste em receber honras, mas em merecê-las.

domingo, 21 de junho de 2009

Uma boa definição para o que é a politica

Um pai.Um miúdo de 11 anos.Um trabalho escolar.
Pai, preciso fazer um trabalho para a escola! Posso fazer-te uma pergunta?Claro, meu filho, qual é a pergunta?O que é a política, pai?- Bem,política envolve: Povo; Governo; Poder económico; Classe trabalhadora;Futuro do país...- Não entendi nada. Dá para explicares melhor?-Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa: então eu sou o poder económico. A tua mãe administra, gasta o dinheiro: então ela é o governo. Como nós cuidamos das tuas necessidades, tu és o povo. O teu irmãozinho é o Futuro do país e a Zefinha, a nossa criada,é a classe trabalhadora. Entendeste, filho?- Mais ou menos, pai. Vou pensar.Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que a mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da criada e viu, através da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem ouviram o menino a bater à porta, ele voltou para o quarto e adormeceu.Na manhã seguinte, à hora do café, o miúdo falou com o pai: -Pai, agora acho que entendi o que é a política.- Óptimo filho! Então explica- me com palavras tuas.- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder económico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente... O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!

sábado, 20 de junho de 2009

Três desejos


Uma vez que recebi uma reclamação do meu amigo Luva Branca a dizer que a introdução a este artigo estava algo confusa, resolvi alterar a mesma, para que fique mais perceptivel, mas deixar o resto do artigo na sua forma original. Por isso,entre as palavras iniciais ( tentativa de prefácio) e o restante texto,é natural que apareçam, opiniões repetitivas.

----introdução-----

Entre os muitos factores que influenciam negativamente o nosso comportamento, destaco as ligações afectivas às religiões, clubes de futebol e partidos políticos. Estas ligações quando vividas com muita intensidade (fanatismo), por vezes, causam graves problemas pessoais e sociais. Mesmo quando, simplesmente fazem parte de uma prática assídua, sem fanatismo, acabam por cultivar um certo faccionismo e sectarismo nos adeptos, impedindo muitas vezes de serem imparciais e correctos nas suas opiniões e decisões do dia-a-dia. Eu sei, que não posso relativizar estas situações e que há muito boa gente, honesta e íntegra, na legião de adeptos das religiões, clubes de futebol e partidos políticos. Mas mesmo assim, tenho os meus três desejos , que os meus filhos não sigam nenhuma religião, não sejam adeptos de clubes de futebol e não pertençam a partidos políticos.


-------texto original-----




Gostaria que a mente dos meus filhos não fosse limitada pela religião. Que as suas atitudes não fossem condicionadas pelos bónus do paraíso e do céu, nem pelas represálias do inferno. Procedessem sempre em consciência, e que a sua fé, fosse no amor, na bondade, no respeito por todos, na caridade ou até numa força superior que esteja na criação de todo o Universo. Mas não, num Deus pessoal, que faz de juiz, castigando e absolvendo. A religião, que na minha opinião, foi uma das piores invenções do homem é castradora da imaginação e do conhecimento. Também gostaria que não fossem adeptos de um clube de futebol, pois esta modalidade tornou-se uma religião, com os seus ídolos, rituais e fanatismos, tal qual as religiões convencionais. Que não fossem seguidores de algum partido político, mas que votassem em consciência nas pessoas pelo seu valor e não em partidos. A religião o futebol e a politica, devem liderar a lista dos fanatismos que mais mortes, ódios e destruição trouxeram á humanidade. Concluindo, gostaria que os meus filhos fossem aquilo que eu não consegui ser, mas gostaria de ter sido. Só que, tudo isto são simplesmente desejos, pois eu continuo a dar aos meus filhos a educação que me deram a mim. Eles foram baptizados e vão á catequese. No dia em que nasceram foram feitos sócios do meu clube de preferência. Etc, etc, etc
Eu para pensar desta forma, foram precisos 47 anos. Espero que eles não levem tantos anos para chegarem a estas conclusões. No fim de contas eles já têm uma vantagem sobre mim, vão ter este blogue para ler, eheheheh
Para terminar e como de costume algo para reflectir: “ Deus não é uma pessoa, um lugar, uma coisa. Deus é exactamente o que sempre pensaste, mas não compreendeste”

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Treino funcional e propriocepção ???



Embora o agora tão falado treino funcional,(muito em voga nos ginásios) esteja mais direccionado para uma população com hábitos de prática desportiva não competitiva, e tenha como principal objectivo preparar essas pessoas para as actividades do dia a dia através de exercícios com transferência para essas actividades.Os princípios que regem este tipo de treino, já são utizados no atletismo há décadas.O mesmo se passa com o treino proprioceptivo.

Este meu artigo, como os anteriores, é dirigido a treinadores principiantes,razão pela qual vou utilizar uma linguagem que seja simples e compreensivel.Penso que este artigo e o anterior em que falo do reflexo miotático e o reflexo miotático inverso, são suficientes para dar a um principiante umas luzes sobre alguns dos mecanismos que eu considero importantes na área do treino da velocidade.

Se nos colocarmos em pé, sobre uma perna e fecharmos os olhos, ficamos logo com alguns desequilíbrios e com a sensação que vamos cair. Durante o exercício o corpo vai balançando para os lados, para a frente e para trás, procurando ficar estável.Nesta situação entram em acção os proprioceptores que estão localizados nos tendões, músculos e ligamentos e têm como função informar o córtex cerebral dos movimentos, tensões, pressões ou distensões das várias partes do corpo para que o cérebro decida como reagir e manter o equilíbrio.
Esta tentativa de manter o equilíbrio é usar a propriocepção, sabermos onde está cada parte do nosso corpo no espaço, em cada momento.
Se fizermos este exercício com regularidade notamos que ao fim de algum tempo conseguimos estabilizar o corpo com muito mais facilidade e mais rapidamente.
Ou seja, a informação dos proprioceptores e a resposta ás solicitações passa a ser mais rápida e eficaz. Então podemos concluir que este mecanismo é treinável.

Seguindo o raciocínio, se sobre um apoio e numa situação de parado a propriocepção tem uma importância tão grande é natural que numa corrida de velocidade essa importância ainda se torne mais relevante. Pois na corrida, o atleta executa uma série de acções das quais passo a descrever as mais importantes:

Fase de apoio: onde há em primeiro lugar uma desaceleração (apoio à frente) e depois uma aceleração (impulsão).

Fase de voo( suspensão): em que a perna livre executa um balanço e depois estende-se para o contacto com o solo (balanço), e a perna de impulsão flecte rapidamente (recuperação).

Em todas estas fases o atleta tem que manter o equilíbrio,uma postura correcta, boa coordenação e um grande relaxamento, evitando ao máximo movimentos parasitas. Se o mecanismo de propriocepção estiver bem preparado, em todas estas fases o atleta vai reagir mais rapidamente, não precisando de despender muita energia para manter o equilíbrio e como resultado a corrida será mais eficiente e ele correrá mais rápido.

“ Desenvolvendo a propriocepção, melhoramos a consciência corporal e a postura, o que facilita a biomecânica da corrida e a torna mais eficiente”

Para este tipo de trabalho utilizo vários exercícios, embora nunca utilize mais do que um numa sessão de treino.

Dando um exemplo de um exercício:

Em decúbito ventral, posição de flexão de braços, elevar e estender o braço direito, elevar a perna esquerda. Tentar aguentar a posição 45 segundos, depois fazer o mesmo com o outro braço e perna.
Neste exercício trabalhamos a propriocepção, é um exercício postural, de força resistência, trabalha os músculos estabilizadores, etc. Ou seja, é um exercício muito completo onde trabalhamos vários objectivos ao mesmo tempo.
Também podemos usar bolas suíças, pranchas de equilíbrio, caixas com diferentes alturas para trabalhar o ciclo de alongamento / encurtamento, exercícios de halterofilia adapatados etc.

Para finalizar vou colocar algumas definições de treino funcional:

“ Um exercício funcional é aquele que proporciona algum grau de transferência para o objectivo que esteve na sua origem” Juan Carlos Santana

"O treino funcional engloba uma abordagem multidisciplinar ao treino” Juan Carlos Santana

"O exercício é mais funcional quando o perfil biomotor se aproxima da competência em falta no corpo do atleta ou quando se assemelha à tarefa para o qual se está a ser treinado” Instituto C.H.E.K.

Como todo este treino é integrado na programação especifica da disciplina e se funcionar (eheheh), podemos dizer que é treino funcional integrado.

É claro que não utilizo nenhum destes termos no meu planeamento, mas como estão na moda é só para tentar dar uma explicação.

Não sei se consegui, ou se o que escrevi está correcto, mas ao pesquisar para escrever este artigo, aprendi mais umas coisas.

domingo, 7 de junho de 2009

Pudesse todo aquele que ouvisse o grito de um animal a ser morto jamais comer da sua carne." - Confúcio -


Mais uma solução para aqueles que teimam em não comer animais. este produto encontra-se á venda nos supermercados .( Comprei no hiper Sá)



BOULGOUR
1 chávena de boulgour,2 chávenas de água a ferver, cebola, alho, salsa , manjericão e sal q.b.1 - Faça um refogado com a cebola o alho e o azeite numa panela.2 - Deixe que a cebola fique transparente.3 - Junte o boulgour até absorver o azeite.4 - Deite a água a ferver ( tem mesmo que estar a ferver) sobre o boulgour. Mexa. Acrescente o sal, salsa, manjericão. Torne a mexer.5 - Deixe cozer por 16 minutos em lume brando.6 - Execute como se estivesse a fazer arroz (alias a embalagem do boulgour tem as indicações)


Boulgour Oriental
Ingredientes:

6 colheres de sopa de boulgour
4 tomates bem maduros
2 cebolas
2 limões grandes
1 ramo de salsa e 1 raminho de hortelã

Preparação:

Lavam-se a salsa e as folhinhas de hortelã e secam-se numa folha de papel de cozinha. Cortam-se muito fininho.

Depois de lavados, partem-se os tomates aos quadradinhos juntamente com as cebolas para uma saladeira. Juntam-se as ervas picadas e salpica-se tudo com boulgour cru que se rega com o sumo dos limões impregnando bem todo o cereal. Tempera-se a gosto com sal, azeite virgem e pimenta, para quem aprecia.
Coloca-se a saladeira no frigorifico durante 15 minutos. Ao fim deste tempo retira-se e mexe-se toda a salada, voltando a colocar no frigorifico até ao momento de servir.Ao servir pode passar a salada de boulgour para uma travessa forrada com folhas de alface, ou servir colheradas de salada de boulgour enroladas em folhas de alface.

Boulgour com endivas
Para 4 pessoas

Ingredientes:
150 gr. de boulgour grosso
5 a 6 endivas médias
Queijo gruyére ralado (facultativo)
Óleo de tornesol


Preparação:
Coza o boulgour 10 a 15 minutos em lume brando em duas vezes o seu volume de água. O boulgour incha e vai absorver toda a água.

Lave e desfolhe as endivas e num recipiente de ir ao forno, coloque em camadas alternadas, endivas, boulgour e queijo gruyére. Termine com queijo gruyére e deite u pouco de óleo de tornesol. Coza em forno quente durante 30 minutos. As variantes desta receita podem ser feitas com cebolas frescas, courgetes, alho francês, abóbora.

Estruturar uma sessão de treino


Vou dar um exemplo de como normalmente estruturo uma sessão de treino na modalidade de atletismo, sector de velocidade. Normalmente divido a sessão de treino em três partes, Preparatória, Principal e Final. Cada uma destas fases com a sua especificidade. Nos períodos pré-competitivos e competitivos, programo o treino dia a dia, por isso, esta forma de trabalhar ajuda-me muito. Passo a descrever como é que este modelo funciona na prática.
1 - PARTE PREPARATÓRIA
- Função Pedagógica
É importante antes de iniciarmos a parte física do treino conversarmos com os atletas, informando e esclarecendo sobre o treino que vão efectuar e quais os principais objectivos desse trabalho. É nesta fase que procuro transmitir motivação para o trabalho que se segue. Um treino nunca se repete, é sempre diferente e temos que transmitir essa ideia aos atletas. Aquele dia, não é mais um treino, mas sim, um dia especial, onde terão de superar-se. Independentemente dos problemas que os atletas e o treinador têm, escolares, familiares laborais, etc , quando colocam o primeiro pé na pista tudo se transforma. Todos os problemas são esquecidos, só se pensa no treino e a concentração é máxima. Costumo motivar-me antes de ir para o treino, nem que seja por pouco tempo, tento criar uma força interior para que depois possa transmitir aos atletas. Parto do princípio que ninguém pode dar o que não tem, se não estiver motivado não posso dar motivação. Começo o treino, sempre com a ideia, que vou dar o meu melhor, vou ensinar, mas também aprender. Terminada esta fase” função pedagógica”, inicio a fase seguinte a que chamo de:
-Função Fisiológica
Aqui o atleta começa com uma corrida ligeira intercalada com corridas mais intensivas e exercícios, que vão adaptar progressivamente o organismo para os estímulos do treino. O objectivo é eliminar possíveis tensões musculares, procurando uma elasticidade e mobilidade óptimas. Aumentar a frequência cardíaca e respiratória e a temperatura do corpo. Efectuam exercícios específicos relacionados com a actividade que se segue. É nesta fase do treino que os atletas normalmente efectuam a maior parte de exercícios analíticos e como tal é uma fase onde a intervenção do treinador é muito importante. Este trabalho normalmente é programado, mas consoante o tipo de treino a efectuar na parte principal, às vezes é facultativo.
- Função Psicológica
Procura-se uma excitação óptima do sistema nervoso para uma concentração específica nas tarefas principais do treino. Como por exemplo dando aos atletas dados sobre um treino de referência ou colocando parâmetros de avaliação. Mostrar os melhores tempos realizados nas distâncias que vão efectuar, ou os melhores treinos realizados antes das suas melhores competições, também pode ser um factor de motivação. Cada atleta é um caso especial e o treinador deve saber a melhor forma de motiva-lo para o treino.

2 - PARTE PRINCIPAL
- Contém os meios e os métodos necessários à evolução do atleta.
- Deve ser definida a sequência das tarefas do treino por esta ordem:
- Primeiro o trabalho técnico e de velocidade;Depois o trabalho de força e de resistência.
- O aperfeiçoamento técnico e o desenvolvimento da velocidade, que exigem a participação do sistema nervoso, necessitam de uma concentração extrema, só possível quando não existe fadiga.

3 - PARTE FINAL
- Recuperação activa através de exercícios de baixa intensidade.
- Consoante o treino se é de incidência metabólica, estrutural, ou regenerativo, fazer balde de gelo, exercícios na água ou massagem
- Fazer um balanço final e uma avaliação dos efeitos da carga interna.
- Estimular os atletas para a próxima sessão de treino.

Exemplo de um treino de 400 metros realizado em Outubro

20´corrida variando ritmos , distâncias de 100 a 400 ritmo rápido intercaladas com ritmos de trote ou a passo.
Exercícios de flexibilidade ; mobilidade com barreiras; Skipping - 1 x 100 - 120 - 150 ; Skipping dois tempos 1 x 100 - 150 -200 intervalo entre repetições 2´entre exercícios 5´
Dorsal Isométrico 5 x 1´
Exercícios para a bacia (pé na caixa) 4 x 12 Pé esquerdo ;4 x 12 pé direito; 4 x 12 dois pés
Corrida com resistência 5 Kg ; 3 x 200 int 2´30"; 3 x 150 int 2´; 3 x 100 int 1´30" int; entre as séries 4´ int ;finalizar com 1 x 300 met rápidos e soltos

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Coisas para ir lendo


O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca
BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro para chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora para consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direcção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis
"(...)Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê."
...porque o amor é assim mesmo
...Sente-se...apenas!
Camões
O Mundo é Grande
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(Carlos Drummond de Andrade)
Só temos consciência do belo,
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto, o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age,
Pelo não-agir.
E ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
Tudo faz - e não se apega à sua obra.
Não se prende aos frutos da sua actividade.
Termina a sua obra,
E está sempre no princípio.
E por isso a sua obra prospera.
Lao Tsé

terça-feira, 2 de junho de 2009

Desilusão? Talvez seja confusão!...



Desilusão

Devido á falta de tempo e criatividade com que me debato,vou transcrever um artigo que retirei do blogue "somostodosum.ig.com.br" que no fundo vai de encontro com o que queria escrever neste momento. É sobre sabermos se por vezes o que nós sentimos é amor ou, dependência afectiva?

"Um dos discernimentos mais significativos é entender que não era amor o que você até então chamou de amor. Quando isso acontece, muito se torna possível.As pessoas insistem em achar que amam, e essa torna-se a sua maior ilusão - e quanto mais cedo elas ficarem desiludidas, melhor. O amor é algo tão raro que não pode estar facilmente disponível a todos. Ele não está; é tão raro quanto o estado espiritual elevado e não menos do que isso.

Saber que você não conhece o amor é um bom discernimento, mas isso o deixará triste e até mesmo lhe dará um certo desânimo. Mas não se preocupe, porque, a partir de uma noite escura, nasce a manhã. Quando a noite estiver mais escura, a manhã estará mais próxima.Você ficará muito sombrio, porque tudo o que você considerava como amor não era amor, e você viveu em sonhos e perdeu a realidade. Muitas pessoas passam anos se relacionando com outra e acham que o que sentem é amor.Quando esse discernimento despontar em você, você ficará muito triste, quase morto. Não tente escapar desse estado, relaxe nele, deixe-se mergulhar nessa tristeza, e logo sairá dela completamente novo.

A tendência humana é não permitir a tristeza, é escapar dela - ir ao restaurante, ao cinema, encontrar amigos ou fazer qualquer outra coisa que o leve a escapar desse estado. Mas, se você escapar, novamente perderá algo que iria acontecer. Assim, relaxe nesse estado. E saiba que no momento certo você perceberá que estava enganado quanto aquele amor antigo que você pensava que era amor. No momento certo o amor virá. Esteja atento e deixe-se sentir profundamente o amor fluir. Somente você saberá quando o verdadeiro amor bater a sua porta".

Osho