sábado, 29 de agosto de 2009

Histórias dos 100 metros


Desde a antiguidade o homem questiona-se sobre a sua capacidade de progredir em relação ao tempo. Por isso, a prova dos 100 metros é a que expressa melhor essa capacidade. Vem da alma. O avanço do homem foi companheiro do avanço das máquinas, e dos instrumentos com capacidade de medir os pormenores dos atletas mais rápidos do mundo. Primeiro foram os segundos, depois passou-se ás décimas, agora são as centésimas, havendo o recurso ás milésimas em caso de empate. Era engraçado saber até onde chegará o homem na sua luta contra o tempo. Os recordes medidos manualmente evoluíram décima a décima até a marca dos 10 segundos. O primeiro que conseguiu essa marca foi o Alemão Harmin Hary em 1960.Provavelmente o seu registo pessoal se fosse medido electronicamente devia situar-se pelos 10.25 segundos. Nessa altura os juízes não se atreviam a validar uma marca abaixo dos 10 segundos. Vários atletas registaram esse tempo, o canadense Harry Jerome o cubano Figuerola e o norte americano Bob Hayes, entre outros. Mas de todos o mais impressionante foi Hayes .Uma medição electrónica posterior aos jogos de Tóquio 1964, evidenciou um sensacional tempo de 10.04 segundos. Essa marca teve um mérito extraordinário, pois Hayes correu numa pista de cinza e no corredor nº 1, que estava extremamente maltratado devido a ter-se realizado antes a final dos 10000 metros. Nos trials dos Estados Unidos em 1968 que se realizaram no lago Tahoe ( Nevada) a mais de 1500 metros de altitude, Jim Hines, Charlie Greene e Ronnie Ray, correram a prova em 9,9 segundos, com cronometragem manual. O primeiro homem que baixou os 10 segundos oficialmente foi Hines, vencedor dos Jogos Olímpicos do México em 1968, com o tempo de 9.95 segundos. Este recorde durou até 1983, quando Calvin Smith fez o tempo de 9.93 segundos. Até hoje só houve um caso parecido ao de Bolt , que baixou 11 centésimas de segundo o recorde mundial.( 9.96 – 9.58) Foi Ben Johnson que bateu o recorde de Calvin Smith no mundial de Roma. Venceu com 9.83 segundos. Dez centésimas de segundo melhor que o anterior recorde. Foi uma marca que deixou estupefactos os adeptos do atletismo. Um ano depois em Seul 1988, Johnson colocou o recorde em 9.79 segundos. A segunda melhor marca era de Carl Lewis que foi segundo na final com 9.92 segundos. Oxalá não se repita a história, Johnson de positivo no controle anti doping e o seu recorde tanto em Seul como em Roma, onde não houve indícios de doping, foram anulados. Estabeleceu-se como recorde a marca de Lewis 9.92 segundos. A partir dai a evolução do recorde foi lenta. Leroy Burrel 9.90 segundos e Lewis recuperou o recorde nos mundiais de Tóquio 1991, com 9.86 segundos. Cinco anos depois o canadense Donavan Baley de origem jamaicana como Bem Johnson, surpreendeu o mundo com a marca de 9.84. A sua progressão lembra um pouco a de Bolt. Um par de anos antes não tinha conseguido baixar dos 10.30 segundos No entanto o recorde mais importante quem o fez foi Maurice Greene, o primeiro homem que baixou a barreira dos 9.80 segundos. Ele bateu o recorde mundial com o tempo de 9.79 segundos, tirando cinco centésimas ao recorde de Bailey. A partir daí Asafa Powell, centésima a centésima acabou por conseguir o tempo de 9.74. Depois apareceu Bolt com 9.72 a seguir 9.69 e agora 9.58. nada menos que 11 centésimas, que é uma aberração numa prova que se move por margens mínimas ( artigo adaptado do jornal espanhol Marca)

domingo, 16 de agosto de 2009

Férias - Já estava precisando


“O mundo é um livro e aquele que não viaja lê apenas uma página” Santo Agostinho

Vou de Férias e vou tentar ler mais umas páginas deste livro que nunca ninguém chegou a ler totalmente.
Vão ser três semanas no sul de Espanha ( Valência) e como é meu hábito vou tentar conhecer o máximo, o que provavelmente vai deixar-me muito cansado. Depois uma semana no Porto Santo, que é o melhor lugar do mundo para descansar. Espero acabar estas férias muito mais rico em conhecimento, em amizades e muito mais pobre em dinheiro eheheheh
Provavelmente férias também para o blogue, ele também merece ehehehehe

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Livros para as férias



Tenho andado na net à procura de um livro para ler nas férias. Ainda não encontrei nada que conseguisse motivar-me.( agradecia uma sujestão)Como acho que deve andar muita gente assim, vou indicar dois livros que na minha opinião são extraordinários. Eu gosto muito de ler, aliás tenho o vicio dos livros. As minhas preferências são os romances históricos e livros científicos tipo António Damásio, Richard Dawkins e Carl Sagan, entre outros. Vou indicar dois livros, porque sei que, quem começar a ler estes livros não vai conseguir parar ,e vão durar pouco tempo. Aconselho a começarem por Rosa Brava que é simplesmente fantástico e depois O amor infinito de Pedro e Inês que também é fabuloso. De seguida alguns apontamentos que retirei da net sobre estes dois livros:
Rosa Brava
Sinopse
Em 1368, D. Leonor Teles de Menezes, a mulher mais desejada do Reino, casa com o morgado de Pombeiro, D. João Lourenço da Cunha. O matrimónio é imposto por seu tio, D. João Afonso Telo, conde de Barcelos. Mulher fora do tempo, aceita contrariada o casamento, que a melancolia da vida do campo não ajuda a ultrapassar. Por isso, decide abandonar o marido e parte para Lisboa, para gozar a vida de riqueza e luxúria que a Corte proporciona. Perversa e ambiciosa, não tem dificuldade em seduzir o jovem monarca, D. Fernando, alcançando, desse modo, o poder que sempre desejou. Mas a nobreza, o clero e o povo não vêem com bons olhos esta aliança de adultério com o Rei. E menos ainda quando a formosa Leonor Teles se envolve com o conde Andeiro... "Rosa Brava" é um romance baseado na investigação histórica que, por entre intrigas palacianas, traições, assassínios e guerras com Castela, reinventa, numa linguagem cativante, uma das personagens mais fascinantes da História de Portugal.
Rosa Brava de José Manuel Saraiva

Excerto
"Num impenitente estado de desassossego, despidos já da roupa, do medo e da vergonha, os dois voltaram a beijar-se. E foi no movimento ondular dos corpos e de muitos beijos que se cumpriram na urgência do milagre mais perfeito daquela noite de esplendor. Para ambos, talvez mais para Leonor Teles do que para o rei, consumara-se, no espaço destinado à ofensa e à perfídia, uma longa espera para uma oportunidade breve."

Críticas de imprensa
"Romance fervilhante de amores proibidos e intrigas palacianas, baseado numa rigorosa investigação histórica."Expresso
O amor infinito de Pedro e Inês
No novo romance de Luís Rosa não é só o tema que nos deleita, pela sua força inspiradora ao narrar uma das mais trágicas paixões que a nossa memória colectiva jamais esqueceu. É também a vibração da escrita de Luís Rosa que nos faz seguir página a página, numa leitura sem quebras, dando-nos o testemunho de um escritor que sabe contar como poucos. Luís Rosa tem esse dom de transmitir as emoções, dando-lhes uma força e comunicabilidade que dir-se-ia estabelecer uma relação de cumplicidade entre autor e leitor. É como se a história estivesse a ser revivida por quem escreve e quem lê. E tudo isto sem esquecer o rigor histórico posto na investigação dos personagens, do ambiente e sobretudo da intriga que culmina na tragédia que se abateu sobre o amor infinito de Pedro e Inês

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Força - amigo Jayme Netto




Muita força amigo Jayme Netto para ti e para os teus atletas. Não desistas.......
És um grande treinador, um grande ser humano.
Aprendi muito contigo e espero continuar a aprender. E vou escrever uma frase de um grande treinador de nivel mundial, com quem aprendi muito, Renato Carnevali e que passou pelo que estás a passar agora. " Tudo o que a vida dá com a mão direita acaba por tirar com a esquerda" Acredito em ti, sei que foste enganado, por outra pessoa ou por ti mesmo, mas foste enganado. Sei que nunca chegarás a ler isto, mas também não foi escrito para tu leres , foi escrito para eu ler e nunca me esquecer do treinador competente e do ser humano maravilhoso que tu és.Estas fotos também vão servir de aviso para eu nunca colocar um pé numa zona onde esteja escrito " perigo Minas"
Um abraço
Adriano
Declarações do Técnico Jayme Netto
Jayme Netto afirmou que foi convencido por Pedro Balikian Júnior, coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Unesp, a utilizar pequenas doses de EPO nos atletas, por meio de injeções na barriga. "Minha intenção nunca foi melhorar desempenho. Mas ele me mostrou, com inúmeros estudos, que a substância poderia ajudá-los no período de recuperação. Fui ingênuo em permitir e quero acreditar que ele não estava mal-intencionado", disse o técnico.

Nós, os Deuses dos animais, é que decidimos.




Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais...os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento." (Charles Darwin)
Não me digam que as fotos causam impressão? Causam? É porque são cães e gatos?Claro que sim, se fosse um leitão para assar , que delicia! ou uma vaquinha, que bifes tão bons!..... Já me esquecia , nós os Deuses dos animais é que decidimos, quem tem sofrimento e quem não sofre com as atrocidades. Quem tem sentimentos e merece carinho e quem não. Será que estamos a ser uns Deuses justos? De seguida um texto que retirei de um sitio da internet:

‘A carne de vitela, é muito apreciada por ser tenra, clara e macia. O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar.
Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia. ‘Baby beef’, é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados. O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de lacticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras. Veja como é obtido esse ‘produto’:
Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias. Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso – alimentação que consiste de substituto do leite materno.
Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anémico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate. A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material. Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral.
Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso. A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede. Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.
Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo. No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente mobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar.
Os bezerros são abatidos com mais ou menos quatro meses de vida – de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol. E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem ideia de como é produzida. A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática – como na Europa – o jeito de consciencializar as pessoas sobre a questão. Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela ou ‘baby beef’ e repudiando os restaurantes que a servem. O consumidor tem força e deve usar esse poder.
No futuro, teremos com certeza, consciência de que todo animal merece viver’

domingo, 2 de agosto de 2009

Emagrecer é uma " porra do carago"


Para muita gente, emagrecer não é nada fácil, é como diz uma amiga do Porto “ uma porra do carago” No meu caso , parece que não é porra nenhuma, eheheheh. A balança diz que eu tenho 80 kg. Chiça, de Dezembro até agora já perdi 16 kg. Se estou preocupado? Não!.. Se tivesse perdido 16kg em notas de 50 euros, talvez estivesse, mas em banha! Não me preocupa nada. Há, já não me lembrava, tenho que resolver o problema da roupa. Não vai ser fácil!... Ultimamente tenho encontrado pessoas que não via há muito tempo, a conversa começa logo por: E como estás tão magro! Normalmente respondo: é por causa da crise. Como a resposta não é satisfatória, começam subtilmente a tentar saber se eu tenho alguma doença grave. Então eu tento explicar tudo o mais sinteticamente possível: Em Dezembro deixei de comer carne e peixe. Não foi por causa da saúde ou de emagrecer e não é por causa de religião, pois eu não tenho nenhuma. Então porque é? Para não ter que dar muitas explicações, simplesmente digo: Com o avançar da idade fiquei meio maluco. Há! Então é isso? Sim claro, que mais podia ser. Quando comecei a ser ovolactovegetariano, pensei que podia perder um pouco de peso, mas nunca me passou pela cabeça que fosse tanto. Mas já agora que perdi e, sabendo que há gente que quer ou precisa emagrecer, e tem tanta dificuldade, vou tentar transmitir um pouco do que faço, talvez possa ajudar alguém. Não quer dizer que funcione com todos, mas não custa experimentar. Vou começar pela a actividade física. Sempre que posso vou ao ginásio fazer musculação, ás 2ª,4ª e sexta-feira, entre as 7 e as 8 da manhã, pois entro no trabalho ás 8 e meia. Faço um exercício para cada grupo muscular. Normalmente 4 a 5 series, incluindo a de aquecimento. As repetições, variam muito, normalmente são 5 ou 6, mas ás vezes faço 10 e quando apetece usar cargas mais pesadas, 1 a 3 repetições. Os intervalos são curtos, pois para treinar todos os grupos musculares numa hora, não posso descansar muito. Quanto aos exercícios, faço normalmente os mesmos, pois só faço exercícios que gosto e isso reduz um pouco a escolha. Também sempre que posso, ás 3ª e 5ª corro 5 km na pista de atletismo. A intensidade da corrida é conforme a disposição, umas vezes rápido outras lento, outras ritmo médio. Nós gastamos 1 caloria por kg de peso corporal por quilómetro. Ou seja eu tenho 80 kg , gasto 80 calorias por km, independentemente da intensidade da corrida, até pode ser a andar. Como é possível? É simples, se eu correr ao 5 km rápidos, gasto 20 minutos, se for lento 35´e se for a andar 45,´ por isso, quanto mais lento eu for, mais tempo levo a fazer o percurso, sendo o gasto calórico o mesmo. Neste caso corro 5km x 80 cal. Gasto 400 calorias. Na alimentação: pequeno almoço, tomo 1 copo de keifir, e como um pouco de aveia . Meio da manhã e meio da tarde um chá que normalmente varia entre, boldo, chá verde e alcachofra. Ao almoço tomo sempre um sumo de uma peça de fruta com uma colher de sopa de sementes de linhaça. Por volta da 18 horas como uma sandes de pão integral com queijo. O almoço e o jantar são idênticos e consta sempre de alimentos já descritos no blogue. Têm sempre legumes que podem ser cozidos ou crus. Hidratos de carbono que são: arroz, massa, boulgur , etc. e sempre uma fonte de proteína , que podem ser: ovos, queijo, quinoa, soja , seitan etc, A sobremesa é sempre fruta, dou a preferência à banana. Em relação ao álcool, tomo moderadamente, abrindo excepções em casamentos, baptizados, aniversários e funerais, eheheheh. Como podemos constatar, não há segredo nenhum para eu ter perdido todo este peso. Agora é só fazerem a experiência. Há! Já me estava a esquecer , também não desejo mal a ninguém. Dizem que isso também faz engordar. eheheheh Como nota final, convém dizer que sempre pratiquei desporto e a treinar três vezes mais do que treino actualmente, eu tinha mais de 90 kg. Sendo assim, é fácil de concluir que a perda de peso deve-se fundamentalmente à alimentação.