quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Nós, os Deuses dos animais, é que decidimos.




Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais...os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento." (Charles Darwin)
Não me digam que as fotos causam impressão? Causam? É porque são cães e gatos?Claro que sim, se fosse um leitão para assar , que delicia! ou uma vaquinha, que bifes tão bons!..... Já me esquecia , nós os Deuses dos animais é que decidimos, quem tem sofrimento e quem não sofre com as atrocidades. Quem tem sentimentos e merece carinho e quem não. Será que estamos a ser uns Deuses justos? De seguida um texto que retirei de um sitio da internet:

‘A carne de vitela, é muito apreciada por ser tenra, clara e macia. O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar.
Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia. ‘Baby beef’, é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados. O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de lacticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras. Veja como é obtido esse ‘produto’:
Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias. Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso – alimentação que consiste de substituto do leite materno.
Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anémico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate. A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material. Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral.
Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso. A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede. Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.
Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo. No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente mobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar.
Os bezerros são abatidos com mais ou menos quatro meses de vida – de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol. E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem ideia de como é produzida. A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática – como na Europa – o jeito de consciencializar as pessoas sobre a questão. Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela ou ‘baby beef’ e repudiando os restaurantes que a servem. O consumidor tem força e deve usar esse poder.
No futuro, teremos com certeza, consciência de que todo animal merece viver’

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentários...