terça-feira, 17 de agosto de 2010

O meu livro das Férias



Nestas férias tive o prazer de ler mais um livro de José Rodrigues dos Santos e fiquei fascinado. Depois de ter lido a Fúria divina e a Filha do Capitão, dois maravilhosos livros deste escritor,aproveitei as férias para ler o Codex 632. O livro está muito bem escrito, e para quem como eu é um viciado em romances históricos, este livro não poderia ter sido melhor. Embora para mim não haja dúvidas que Colombo era português e que os portugueses já tinham conhecimento da existência da América muito antes de Colombo la ter ido, aconselho a quem tenha dúvidas ler este livro.Mas também para quem não liga nada a estes pormenores, aconselho a ler o livro pois como romance é fantástico.
De seguida um resumo que retirei do site http//: pt. shvoong.com

Tomás Noronha é um historiador perito em criptologia e é contratado por uma fundação americana (American History Foundation) para reconstituir as investigações de um outro historiador, também português, entretanto falecido. Apesar das complicadas pistas deixadas remeterem inicialmente para a descoberta do Brasil, a American History Foundation parece demonstrar um interesse camuflado em Cristóvão Colombo. A intriga desenvolve-se a partir da estranha mensagem deixada pelo historiador falecido: MOLOC NINUNDIA OMASTOS.
O romance de José Rodrigues dos Santos rebusca pois as misteriosas origens de Cristóvão Colombo. Para isso percorre a história dos descobrimentos, passando por uma série de monumentos e lugares plenos de significado. Ao longo de 550 páginas, o autor transporta-nos numa viagem à descoberta dos mistérios que rodearam a vida de “Colombo”, numa aventura plena de enigmas e que decorre em locais diversos: Lisboa, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Génova, Sevilha, Sintra, Jerusálem, Tomar, Londres. Para além da história maior, coexistem outras pequenas narrativas paralelas, tais como o romance de Tomás com Lena, uma inteligente e esbelta aluna sueca; a ruptura do mesmo com Constança, sua esposa; ou ainda a filha Margarida, com 9 anos e possuidora de Trissomia 21.
Habilmente escrito, o romance é em grande parte a reposição das teorias do historiador Mascarenhas Barreto («The Portuguese Columbus: Secret Agent of King John II», 1992) e do médico Manual Luciano da Silva, («Columbus wasn´t Columbus»,1989). É que, embora a história oficial afirme que o descobridor da América provinha duma humilde família de tecelões de Génova, existem outras possibilidades que têm vindo a ser levantadas e que colidem com esta tese, defendendo, como o faz este livro, que a nacionalidade do navegador seria portuguesa. «O Codex 632» é mais um romance histórico, mas também uma obra que pretende ficcionar em torno da verdadeira missão de “Colombo”, porventura um dos segredos mais bem guardados da epopeia dos Descobrimentos portugueses.

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