quinta-feira, 12 de março de 2009

A história da Mamangava


Esta foto está relacionada com o conto que se segue.É de um atleta paralimpico em Pequim. Ele não tem braços e estava a comer á frente de mim , eu ajudei-o a destapar o sumo, mas depois descobri que não era necessário pois ele conseguia faze-lo com os pés.Como podem ver ele come com pés utilizando os famosos pauzinhos.No momento da foto está a comer crepes, bebeu o seu sumo e comeu tudo sem ajuda de ninguém. Entre umas trocas de sorrisos, eu através de gestos pedi autorização para tirar-lhe uma foto.

A Mamangava

A Mamangava é uma espécie de Abelha de tamanho grande e bastante peluda, (o que nós chamamos Zangão)que habita vários locais do Planeta. A desproporção entre o seu enorme corpo e as suas pequenas asas e o seu ângulo de diedro, segundo as leis da aerodinâmica a Mamangava não pode voar.
Só que a Mamangava nunca estudou aerodinâmica, e como para sobreviver precisa de voar ela simplesmente voa.


Este é o exemplo que as nossas maiores limitações são criadas pela nossa mente. Conseguimos ir muito mais além do que realmente achamos possível. Eu presenciei isso nos Jogos Paralimpicos, vi atletas com enormes limitações físicas a executarem gestos técnicos de excelência. Vi gente a quem aconteceu as maiores adversidades da vida e que andavam sempre com um sorriso nos lábios.Evitemos palavras como: “ isso é impossível” , “ eu não consigo” etc. Não devemos colocar limites na nossa mente, nem deixar que os outros nos coloquem, deixemos as coisas fluírem. Devemos fazer o que é preciso fazer sem rodeios, medos ou pensamentos negativos.O facto de termos nascido já faz de nós uns vencedores por isso devemos pensar sempre como tal.
Para quem acredita na bíblia, lá está escrito “ Deus fez o homem á sua imagem e semelhança” (Gen.5.2) então se para Deus nada é impossível, para o homem também não.
Sejamos como a Mamangava


1 comentário:

  1. Obrigado por compartilhar isso...é triste como reclamos de tudo, e quando nos deparamos com com esses super seres humanos, cuja determinação corre na veia, perdemos o direito de ficar arrumando desculpa para tudo.

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Comentários...